Ao contrário do que muitos imaginam, as crianças são
extremamente críticas. Estão atentas a cada detalhe do que seus familiares
estão vivenciando; atitudes, valores, hábitos, conceitos; preconceitos. Surge
daí a inspiração ao bullying.
Sempre houve bullying, mas, ganhava outra nomenclatura
em tempos remotos. No entanto, há um fenômeno novo que surge nesta época: o que
os familiares e aquele que sofre o bullying estão fazendo para superar esta
questão.
As crianças, com o apoio de seus pais, estão
realizando cirurgias plásticas desde muito cedo.
Nada contra a cirurgia, porém, esta atitude se torna
grave quando enverada em duas questões: o sentimento de inferioridade por estar
sofrendo o bullying não será sanado com a cirurgia; por vezes não é necessário
o procedimento, não havendo nada de “anormal” para ser corrigido.
Se, por um lado a plástica trás de volta o bem estar,
é muito comum que a criança carregue um sentimento de inferioridade, não apenas
pelo bullying que está sofrendo, mas, na verdade, que aparece através desse
bullying. Portanto, apenas realizar uma transformação física não alcançará o
ganho pretendido. A criança precisa de um tratamento psicológico como também
seus familiares.
Em relação aos jovens e as crianças que praticam
bullying, em quase cem por cento dos casos, essa atitude preconceituosa está
ligada a alguma questão familiar. E, isto dificulta a correção do praticante. É
comum que pais ou demais familiares se mostrem muito resistentes em assumir
para si aquilo que seu filho ou sua filha está demonstrando. Mas, é a melhor
solução: quando esses pais se dão conta de que colaboram para a atitude
preconceituosa de seus filhos, imediatamente, o jovem começa a mudar de
postura.
Pais: proporcionem a responsabilidade e as regras aos
seus filhos e não economizem nos elogios. Assim é possível ensiná-los a amar
aquilo que é.
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