O adolescente Chaplin experimentou um lugar na companhia do acrobata Fred Karno, o que
lhe fez superar rapidamente o sucesso do então consagrado Harry Weldon, abrindo
o caminho para se tornar o inigualável “Carlito”.
Por isso, os pais dos adolescentes não deveriam se
surpreender com o fato da adolescência ser uma etapa da vida fundamentada em “experimentações”. Aliás, sob o ponto de vista psicológico, isto
é fundamental para que mais tarde, esses jovens descubram mais de si mesmos e
do que vieram fazer da sua vida.
No entanto, o que muda de geração para geração, de
cultura para cultura é o que esses
adolescentes de hoje estão experimentado. Por exemplo, segundo uma pesquisa
divulgada pelo jornal Zero Hora, que comparou os jovens brasileiros de 2006 e
os de agora:
* os jovens de hoje usam menos camisinha;
* o consumo de álcool chega a 84% em jovens de até 17
anos;
* o consumo da maconha também aumentou;
* 47% dos jovens são ansiosos e 49% tem dificuldade de
se concentrar.
É lamentável
que não estejamos melhores do que em 2006.
O que os pais podem fazer? O que todos nós temos em
mãos para melhorar esses dados?
Eu não vejo nenhuma outra solução em curto prazo além
do que trarei para vocês:
...que os pais desses jovens experimentem coisas melhores.
Que se permitam conhecer a meditação, a oração, que se interessem pela boa música,
que leiam e conversem sobre estimulantes livros, que agucem sua curiosidade
sobre a arte, a poesia, que tenham tempo para desfrutar da natureza e de tudo o
que é natural. Que tenham a humildade e a coragem de conhecer mais a si mesmos.
Esses pais, renovados em seus hábitos, fatalmente
instigarão a curiosidade de seus filhos adolescentes a experimentarem circunstâncias
mais prósperas.
Ou seja, nossos adolescentes deveriam ser ainda mais “excitados”
para experimentar. Quando as suas curiosidades estiverem voltadas para aquilo
que enriquece a alma e não apenas aos olhos, farão a revolução de conhecer desde
cedo a arte de verdadeiramente se realizar.
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