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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Adolescência e os limites


Mozart, mesmo que um surpreendente músico desde os seus cinco anos de idade, apenas na adolescência experimentou o cargo como músico da corte em Salzburgo, que o impulsionou a mais tarde ganhar o título “genial”.  O jovem Beethoven aprendeu violino, viola, órgão e piano, com diferentes professores, mas, na sua adolescência, experimentou a bagagem cultural que lhe faltava para dar início à capacidade de revolucionar a maneira de se fazer música.  Francisco Cândido Xavier, o médium brasileiro experimentou sua espiritualidade como nunca na sua adolescência, revelando em suas redações escolares, o fato de ser guiado por outras inteligências superiores a ele.  
O adolescente Chaplin experimentou um lugar na companhia do acrobata Fred Karno, o que lhe fez superar rapidamente o sucesso do então consagrado Harry Weldon, abrindo o caminho para se tornar o inigualável “Carlito”.
Por isso, os pais dos adolescentes não deveriam se surpreender com o fato da adolescência ser uma etapa da vida fundamentada em “experimentações”.  Aliás, sob o ponto de vista psicológico, isto é fundamental para que mais tarde, esses jovens descubram mais de si mesmos e do que vieram fazer da sua vida. 

No entanto, o que muda de geração para geração, de cultura para cultura é o que esses adolescentes de hoje estão experimentado. Por exemplo, segundo uma pesquisa divulgada pelo jornal Zero Hora, que comparou os jovens brasileiros de 2006 e os de agora:
* os jovens de hoje usam menos camisinha;
* o consumo de álcool chega a 84% em jovens de até 17 anos;
* o consumo da maconha também aumentou;
* 47% dos jovens são ansiosos e 49% tem dificuldade de se concentrar.
 É lamentável que não estejamos melhores do que em 2006.  

O que os pais podem fazer? O que todos nós temos em mãos para melhorar esses dados?
Eu não vejo nenhuma outra solução em curto prazo além do que trarei para vocês: 
...que os pais desses jovens experimentem coisas melhores. Que se permitam conhecer a meditação, a oração, que se interessem pela boa música, que leiam e conversem sobre estimulantes livros, que agucem sua curiosidade sobre a arte, a poesia, que tenham tempo para desfrutar da natureza e de tudo o que é natural. Que tenham a humildade e a coragem de conhecer mais a si mesmos.  
Esses pais, renovados em seus hábitos, fatalmente instigarão a curiosidade de seus filhos adolescentes a experimentarem circunstâncias mais prósperas.  

Ou seja, nossos adolescentes deveriam ser ainda mais “excitados” para experimentar. Quando as suas curiosidades estiverem voltadas para aquilo que enriquece a alma e não apenas aos olhos, farão a revolução de conhecer desde cedo a arte de verdadeiramente se realizar.

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