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sábado, 8 de fevereiro de 2014

Pensei que seria mais fácil


Escolheria quem foram os culpados pela minha infelicidade; manteria distância deles e começaria novamente.
           Perceberia o que me faltou e começaria a me oferecer todas essas coisas.  

De preferência, faria com que alguém fizesse por mim.
Acreditaria em coisas mágicas e elas me salvariam.
Confiaria apenas nas minhas verdades. Elas seriam o suficiente para me fazer feliz. 
Mas, um dia, descobri algo diferente. 

Algo que ninguém havia me dito! 

Que eu não poderia me realizar sem antes aprender a me permitir.  

E, que não me permitiria sem que antes resgatasse um amor muito mais profundo por mim mesmo.  

Não esse amor que se roga o lugar de superior e mais importante que a outra pessoa. Mas, o amor que sempre está ao lado e disponível também para si mesmo. 

Nessa descoberta todos os culpados evaporaram. Não mais havia a quem acusar.

Também todos os mágicos ilusionistas partiram: eles viram que os meus olhos tinham força para fazer ao invés de esperar por eles.  

Ficou tão claro que todas as minhas verdades, todas mesmo, estavam ultrapassadas. Eu vivia com os meus bolsos cheios de coisas velhas, mofadas. Inclusive pessoas que passaram ainda moravam lá... 

Pensei que seria mais fácil. 

Mas, também aprendi que é possível: mudar.  

Desde então, não parei mais: todo o dia construo uma verdade melhor; calo meus julgamentos e exercito a responsabilidade sobre a minha vida.  

Descubro, redescubro, descubro várias vezes ao dia a minha força, a minha capacidade de vencer os obstáculos que as minhas próprias crenças inventaram.  

Se, o amor é maior dentro de mim a partir disso tudo? Não. 

Afinal, ele sempre esteve lá.  

No entanto, quando descobrimos, ele se torna mais livre, menos enredado. 

O amor de agora é mais grato, mais palpável.  

         O amor de agora é presente, mora no instante.

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