Ainda hoje, estive ao meio de árvores
frondosas, majestosas. Havia um lago, gansos e centenas de arbustos. Quase não
havia barulho e os poucos ruídos vinham da própria natureza. Entre todo esse
cenário, ruas asfaltadas e prédios disponíveis para o ensino dos mais diversos aprendizados.
Ali, naquela Universidade, presenciei um presságio de como serão as nossas
cidades no futuro.
Serão lugares belíssimos. Os jardins
terão prioridade e haverá mais jardineiros.
Junto a isso, intuo que não terei tempo
de vida para estar neste novo modelo de gestão urbana (gosto de nomear ‘modelo tribal
do novo milênio’). Quem sabe tenhamos que esperar por três gerações.
É quando chega até os meus
pensamentos e ao meu coração que este é o meu trabalho e, quem sabe, também
seja o seu. Não por acaso eu e você e tantos outros estamos presentes neste
momento humano que mais parece uma ponte do que um caminho.
Nós, consciente ou inconscientemente,
estamos ajudando a construir uma transição coletiva. Já não mais vivemos no
modelo antigo nem tampouco temos maturidade para concretizar um modelo novo. Estamos
em cima da ponte e caminhando para frente, primeiramente, nos fazendo passar por
essa ponte e, junto disso, inspirarando aos outros que também se façam capazes
de ver a existência dessa ponte e tenham habilidade para transpô-la.
No entanto, é fundamental que
estejamos cientes de que esta transição se dará na seguinte ordem:
primeiramente, dentro de nós, à medida que melhor saibamos fazer da nossa
própria humanidade um recurso poderoso ao nosso aspecto mais divino. E, segundo, estarmos atentos a realizar nossas
invenções com profundo respeito e comunhão com o mais natural.
O projeto ‘O caminho sagrado da
simplicidade’ está a serviço desta transição e através dele, me faço pensar que
há duas coisas essenciais para quem almeja avançar: ‘o que você realiza é menos
importante do que a intenção que o leva a fazer’; ‘é mais valioso a consciência
de quem você é do que o conhecimento que você adquire’.
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