Uma grande
parte dos pais que me procuram chega com este tema: como melhorar o interesse
do meu filho ou da minha filha para o estudo?
Minhas sugestões sempre se baseiam em três
palavras: transição, criatividade e
ações efetivas.
Você já
imaginou paralelo ao uso da energia solar, a lua sendo usada como um
transmissor mecânico fonte de energia para a vida no planeta Terra? Há anos
alguns cientistas estudam essa possibilidade. Ok, esse é um tema para um
próximo texto.
Voltemos à
Educação. Passamos por um período de transição e isto nos exige paciência. Transição
significa experimentar ferramentas novas, testá-las; na psicologia chamamos de
“ensaio e erro”. Esse é o caminho natural da evolução da consciência e dos
métodos utilizados: as etapas não podem ser puladas justamente para que
aprendamos com as minúcias do caminho.
Criatividade. Escolas, universidades e
pais dos alunos precisam lidar com a seguinte realidade: os alunos não estão
dispersos, muito pelo contrário. Estão ávidos por novidade e abertos para o conhecimento.
No entanto, através da sua linguagem reivindicatória nos pedem: queremos de uma
maneira que nos desperte interesse.
E, isso já
está acontecendo. Por exemplo, O governo Coreano planeja até 2014 que todos
(todos!) os alunos terão o seu Tablet podendo esse estudante obviamente levar a
máquina para a sua casa. As universidades mais avançadas estão fazendo uso de
jogos para trazer o conteúdo aos seus educandos. O ensino já começa a se
estabelecer baseado em dinâmicas mais ativas e instigantes. Também a presença
da internet na sala de aula, permanentemente. Ou seja, se o professor não trás o conteúdo de
maneira interessante, provavelmente, os seus alunos estarão visitando algum
chat ou navegando por qualquer outro assunto mais interessante.
Ações efetivas. Devemos lembrar sempre,
por mais que as dinâmicas sociais se transformem ao longo do tempo, por dentro,
o ser humano segue exatamente igual quando foi iniciado: em seu interior há uma
alma que ama e é capaz de amar. Continua com os mesmos anseios: deseja à
felicidade e à paz confortadora. As ações também devem visar à essência do
aluno. Prepará-lo para que desperte ao autoconhecimento e disso, aprenda ou
reaprenda a viver em harmonia consigo mesmo e com o mundo que se apresenta
continua sendo, há milhares de anos, o caminho mais sábio.
Estamos
indo bem. Mesmo que os pessimistas interpretem como desordenado, a direção de
evolução-melhoramento que escolhemos é a melhor que poderíamos ter tomado.
Transição,
criatividade e ações efetivas. Essas palavras já definem o que há de mais
valioso para este momento. No entanto, se tivesse que acrescentar mais uma
palavra escolheria “diálogo”.
Pais
dialogando mais com seus filhos; eles compartilhando mais com seus pais. A
direção da escola dialogando mais com os seus professores; os professores
dialogando mais com os estudantes.
Precisaremos
da soma de todos para darmos conta deste período.
Mais do que
qualquer outro momento da história humana, faz-se o tempo onde à visão
individualista dará lugar à percepção sistêmica, ou seja, todos sendo
responsáveis por si mesmo e pelos demais. Isto trará um amadurecimento como
nunca visto no povo brasileiro e nas demais nações.
Baik-baik-saja.
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