Imagem do Post

Imagem do Post

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Educação: como torná-la interessante


Uma grande parte dos pais que me procuram chega com este tema: como melhorar o interesse do meu filho ou da minha filha para o estudo?

 Minhas sugestões sempre se baseiam em três palavras: transição, criatividade e ações efetivas.

Você já imaginou paralelo ao uso da energia solar, a lua sendo usada como um transmissor mecânico fonte de energia para a vida no planeta Terra? Há anos alguns cientistas estudam essa possibilidade. Ok, esse é um tema para um próximo texto.

Voltemos à Educação.  Passamos por um período de transição e isto nos exige paciência. Transição significa experimentar ferramentas novas, testá-las; na psicologia chamamos de “ensaio e erro”. Esse é o caminho natural da evolução da consciência e dos métodos utilizados: as etapas não podem ser puladas justamente para que aprendamos com as minúcias do caminho.  

Criatividade. Escolas, universidades e pais dos alunos precisam lidar com a seguinte realidade: os alunos não estão dispersos, muito pelo contrário. Estão ávidos por novidade e abertos para o conhecimento. No entanto, através da sua linguagem reivindicatória nos pedem: queremos de uma maneira que nos desperte interesse.

E, isso já está acontecendo. Por exemplo, O governo Coreano planeja até 2014 que todos (todos!) os alunos terão o seu Tablet podendo esse estudante obviamente levar a máquina para a sua casa. As universidades mais avançadas estão fazendo uso de jogos para trazer o conteúdo aos seus educandos. O ensino já começa a se estabelecer baseado em dinâmicas mais ativas e instigantes. Também a presença da internet na sala de aula, permanentemente.  Ou seja, se o professor não trás o conteúdo de maneira interessante, provavelmente, os seus alunos estarão visitando algum chat ou navegando por qualquer outro assunto mais interessante.

Ações efetivas. Devemos lembrar sempre, por mais que as dinâmicas sociais se transformem ao longo do tempo, por dentro, o ser humano segue exatamente igual quando foi iniciado: em seu interior há uma alma que ama e é capaz de amar. Continua com os mesmos anseios: deseja à felicidade e à paz confortadora. As ações também devem visar à essência do aluno. Prepará-lo para que desperte ao autoconhecimento e disso, aprenda ou reaprenda a viver em harmonia consigo mesmo e com o mundo que se apresenta continua sendo, há milhares de anos, o caminho mais sábio.

Estamos indo bem. Mesmo que os pessimistas interpretem como desordenado, a direção de evolução-melhoramento que escolhemos é a melhor que poderíamos ter tomado.

Transição, criatividade e ações efetivas. Essas palavras já definem o que há de mais valioso para este momento. No entanto, se tivesse que acrescentar mais uma palavra escolheria “diálogo”.

Pais dialogando mais com seus filhos; eles compartilhando mais com seus pais. A direção da escola dialogando mais com os seus professores; os professores dialogando mais com os estudantes.

Precisaremos da soma de todos para darmos conta deste período.

Mais do que qualquer outro momento da história humana, faz-se o tempo onde à visão individualista dará lugar à percepção sistêmica, ou seja, todos sendo responsáveis por si mesmo e pelos demais. Isto trará um amadurecimento como nunca visto no povo brasileiro e nas demais nações.

Baik-baik-saja.

 Bauer

Nenhum comentário:

Postar um comentário