Interessantes este momento, também sob o ponto de vista educacional: toda a liberdade nunca antes vista está gerando pais mais dependentes dos seus filhos e, obviamente, filhos mais dependentes de seus pais.
Parece antagônico, mas, é o que vemos por aí.
Vamos para algumas soluções:
Primeira dica: por exemplo, o ato da criança dormir sozinha. Enquanto os professores e demais educadores podem interferir na educação da criança, em especial o ato de dormir, cabe aos pais dar este limite. Nem ao menos no primeiro ano é indicado que a criança durma junto aos pais. Pode, no primeiro ano, dormir no mesmo quarto, mas, na mesma cama, jamais.
Segunda dica: escolher os seis meses de vida da criança para encaminhá-la ao seu próprio quarto e fazer uso de objetos ou situações que lhe tragam segurança: panos, bonecas, luminosidade, música, etc. Estes estímulos serão fundamentais para a independência (compreenda maturidade) emocional do futuro jovem e adulto.
Terceira dica: os pesadelos, ao longo dos primeiros anos são comuns. Portanto, a criança procurará proteção tentando retornar ao quarto dos pais. Tudo bem. Os pais devem recebê-la com todo o amor e capacidade de protegê-la. No entanto, nas noites seguintes, devem estimular que retornem aos seus quartos.
Quarta dica: os pais, em especial as mães, precisam trabalhar seu sentimento de “culpa”. As rotinas de hoje em dia fazem com que fiquem excessivamente longe de suas casas. As culpas provocam exageros, apegos e imaturidade emocional de todos os envolvidos.
Quinta dica: o próprio dia a dia, carregado de stress dificulta que esses pais parem, conversem, sintam um ao outro e descubram soluções. Também nesse sentido a criança é sobrecarregada. Por mais difícil que seja aceitar o fato: a vida não está pronta, mas, sendo montada dia a dia; portanto, todos os pais podem ajustar melhor o seu tempo para que atinjam o sucesso tanto fora quanto dentro de casa.
Estimular a autonomia das crianças: passo fundamental para um ser humano capaz de gerar a sua própria felicidade.
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