Há duas questões que desejo compartilhar com vocês.
Uma questão política: mesmo diante de todos os tipos
de negociações e interesses políticos para que os condenados cumpram neste
momento as suas penas em regime fechado, semiaberto e prestação de serviço à comunidade, é inegável
que esta experiência condenatória oferece ao povo brasileiro não apenas a
esperança de uma nação mais séria e ética, mas, a motivação para que o povo
continue os seus protestos exigindo contínuas melhorias.
E, uma questão emocional: na psicologia se diz que, só
há amadurecimento quando alguém sai do lugar de vítima e assume a total responsabilidade
pelo que realizou. Como disse o nobre deputado Roberto Jeferson “eu não me
arrependo de nada”. Creio que essa seja a posição da maioria dos demais
condenados.
Ou seja, mesmo que eles não compreendam a importância
de assumirem o encargo do que fizeram, o povo tem a oportunidade de crescer,
desde que, também saia do papel de vítima para o lugar de coautor do sucesso
desta nação.
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