Como Psicólogo, faço dois caminhos: num deles estudo;
nos outros me estudo.
Mais ou menos assim: é necessário ampliar
exaustivamente o conhecimento e, em especial, o autoconhecimento, para poder
seguir aperfeiçoando a minha capacidade profissional e pessoal. Trabalho há 16 anos com o tema “drogas”. Estudos, livros dos mais técnicos aos mais pessoais; experiência diária sobre o tema atendendo no consultório e em clínicas de recuperação.
Muitos me perguntam: você é contra ou a favor da liberação da maconha? E, eu sempre respondo: não sou contra nem a favor, pois não é possível dizer para alguma pessoa que este ou aquele caminho será o melhor para ela. Realmente, nunca existiu o certo e o errado.
Mas, a sociedade mundial está avaliando este assunto. Alguns países liberando para o uso terapêutico, outros, por exemplo, inclusive para a fabricação de tecidos e, ainda outros, para qualquer coisa que o usuário deseje fazer.
O que mais interessa refletir e compartilhar com vocês é se de fato aqueles que estão festejando a liberação agora parcial, e, daqui a alguns anos, total, é um caminho para jovens, mulheres, homens mais felizes e de fato mais tranquilos e realizados na vida.
Experimentar é absolutamente comum, dizem todos os livros referentes ao uso da droga. Torna-la o caminho para relaxar, descobrir coisas novas, superar desafios é um perigo (dizem também todos os livros referentes ao estudo da maconha).
Por isso, não posso ser a favor muito menos contra. Posso sim perguntar para quem curte: compreendes que é fundamental que encontres dentro de ti a solução e não externamente, pois é isso que te fará amadurecer emocionalmente e mentalmente? Percebes que as pressões do teu dia a dia fazem parte da vida dos adultos e que é necessário construir recursos para encontrar a paz, a autoconfiança e a alegria sem que dependas do efeito da maconha? És capaz de fazer isso, melhorando a tua vida financeira, conjugal, familiar e profissional, a cada dia da tua vida sem o uso da maconha ou de qualquer outro tipo de droga (lícita, semi-lícita ou ilícita)? Se a resposta for “sim” para essas três perguntas, desta vez eu me autorizo a dizer ao consumidor da maconha: ok, usar ou não usar não fará qualquer diferença para você. Tenha uma boa escolha.
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