Imagem do Post

Imagem do Post

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Papa Francisco e as suas confissões


Algumas palavras do Papa sobre a dor e o ressentimento:

           “A dor, que é também outra chaga, é um campo aberto. O ressentimento é como um cortiço, onde vive muita gente apertada que não tem o céu. Enquanto a dor é como uma favela onde as pessoas também se amontoam, mas se vê o céu. Em outras palavras, a dor está aberta à oração, à ternura, à companhia de um amigo, a mil coisas que dignificam a pessoa. Ou seja, a dor é uma situação mais sã. Assim me dita a experiência”.
 
           A humanidade está doída. Tem-nos sido mostrado aquilo que há de mais obscuro de nós mesmos. Nossa capacidade de nos fazermos egoístas, interesseiros e jogadores sem regras limpas.
Parte da própria Igreja através dos escândalos sexuais e da promiscuidade financeira do Vaticano colaborou para que a dor humana caminhasse para o ressentimento humano. E, este lugar, como bem falou o papa “é um cortiço onde vive muita gente apertada que não tem o céu”.
Eis a importância do papa Francisco: ele olha para as feridas humanas, também provocadas pela Igreja. E, nos remete para alguns posicionamentos: “a igreja é para os pobres”; “humildade”; “estar mais perto do povo”; “compaixão”; “seguir os bons exemplos de Francisco de Assis”; “não excluir”; “aproximar-se da Igreja”; “otimismo”; “não desprezar a importância da unidade” e “bom humor”.
Independente dos interesses políticos e econômicos que envolvem o Vaticano, a Igreja se dá uma nova chance, justamente com Francisco. Aquele outro, o santo, em 1181, na cidade de Assis, Itália também deu à humanidade, através da Igreja, a oportunidade de pensarmos em nossa capacidade de acolher todas as diferenças, superar todas as nossas distorções do amor e fazer vencer uma vida mais bonita para todos.
Não tenho esperança; tenho fé de que é inevitável que todos nós, passo a passo, acordemos para uma compreensão mais madura da vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário