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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Saúde integral


Todos nós queremos a felicidade integral. Desejamos desfrutar da harmonia em nossas finanças, em nossa saúde e em nossas relações pessoais. Mas, de que forma podemos alcançar esse nível de saúde? Trago ao leitor algumas reflexões.
            Como Psicólogo, apresento ao leitor uma curiosidade que nem todos são sabedores: a palavra “psicologia” significa estudo da alma.
Entendamos “a alma” como a parte integral do Ser, ou seja, a comunhão da parte física com os aspectos extrafísicos ainda pouco conhecidos desta ciência atual.
Não há, portanto, um muro que separa o estudo da mente com a compreensão do espírito. Não há ocultismo ao dizermos que o Ser é formado por aspectos mentais, corporais e, junto disso, por realidades vibracionais.
Lembro-me o dia, enquanto cursava a faculdade de Psicologia, quando durante uma palestra entre os professores e alunos, pedi a palavra e li um texto que havia previamente escrito:
“Todos os estudiosos da mente que nos trouxeram grandes avanços, assim alcançaram tamanho êxito, não somente por disporem de uma intelectualidade privilegiada; tampouco pela prerrogativa de terem estudado em instituições mais bem preparadas em receber novos paradigmas; certamente, a coragem que tiveram em falar “coisas proibidas até então” veio da lucidez de caminharem em direção ao que aproxima e não ao que separa”.
Longe do misticismo imaturo, tampouco enredado no racionalismo limitado, creio que alcançaremos um terceiro lugar, capaz de ver o ser humano de forma inteira. É aí que reside a saúde integral.
Eu não acredito em fronteiras. Aliás, eu nem ao menos consigo perceber que elas existem. Portanto, não faz nenhum sentido para mim uma psicologia que divide, uma medicina que divide, qualquer agente de saúde que divide.
Também não consigo perceber em situação de vantagens as pessoas que vivem nos extremos: os céticos e os esotéricos. Algo me leva a pensar que é no meio, na comunhão de uma ciência menos rígida e uma espiritualidade mais madura que encontraremos visões mais sábias sobre a vida dentro e fora de nós.
Portanto, saúde integral é a capacidade de alcançarmos uma realidade mais harmônica entre a mente, o corpo e o que existe além dos dois. 
Quando teremos Governos oferecendo esse nível de atendimento à população? Em que época alcançaremos o mérito de termos governantes e agentes de saúde capazes de compreender a visão integral do Ser? Pouco importa.
O mais relevante é que, cada um de nós, amplie a consciência de quem é e da sua conexão com todas as outras formas de vida; que trabalhe por si mesmo em busca de perceber que cada um cria a sua realidade de acordo com aquilo que pensa e a humildade de reconhecer que não é possível ir além enquanto estiver aprisionado em paradigmas que separam.
            Alguns anos atrás, um sábio deste tempo me falou: “não pense tanto, apenas confie e todas as portas que você nem ao menos sabia que existiam, se abrirão para você”.
            Confio plenamente que todos nós podemos viver mais saudáveis, justamente pelo fato de termos a capacidade de nos fazer “caminhos para os encontros” ao invés de “muros que distanciam e excluem”.

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