Todos nós queremos a felicidade integral. Desejamos desfrutar
da harmonia em nossas finanças, em nossa saúde e em nossas relações pessoais. Mas,
de que forma podemos alcançar esse nível de saúde? Trago ao leitor algumas
reflexões.
Como Psicólogo, apresento ao leitor uma curiosidade que
nem todos são sabedores: a palavra “psicologia” significa estudo da alma.
Entendamos “a alma” como a parte integral do Ser, ou
seja, a comunhão da parte física com os aspectos extrafísicos ainda pouco
conhecidos desta ciência atual.
Não há, portanto, um muro que separa o estudo da mente
com a compreensão do espírito. Não há ocultismo ao dizermos que o Ser é formado
por aspectos mentais, corporais e, junto disso, por realidades vibracionais.
Lembro-me o dia, enquanto cursava a faculdade de Psicologia,
quando durante uma palestra entre os professores e alunos, pedi a palavra e li
um texto que havia previamente escrito:
“Todos os estudiosos da mente que nos trouxeram
grandes avanços, assim alcançaram tamanho êxito, não somente por disporem de
uma intelectualidade privilegiada; tampouco pela prerrogativa de terem estudado
em instituições mais bem preparadas em receber novos paradigmas; certamente, a
coragem que tiveram em falar “coisas proibidas até então” veio da lucidez de
caminharem em direção ao que aproxima e não ao que separa”.
Longe do misticismo imaturo, tampouco enredado no
racionalismo limitado, creio que alcançaremos um terceiro lugar, capaz de ver o
ser humano de forma inteira. É aí que
reside a saúde integral.
Eu não acredito em fronteiras. Aliás, eu nem ao menos
consigo perceber que elas existem. Portanto, não faz nenhum sentido para mim
uma psicologia que divide, uma medicina que divide, qualquer agente de saúde
que divide.
Também não consigo perceber em situação de vantagens
as pessoas que vivem nos extremos: os céticos e os esotéricos. Algo me leva a
pensar que é no meio, na comunhão de uma ciência menos rígida e uma
espiritualidade mais madura que encontraremos visões mais sábias sobre a vida
dentro e fora de nós.
Portanto, saúde integral é a capacidade de alcançarmos
uma realidade mais harmônica entre a mente, o corpo e o que existe além dos
dois.
Quando teremos Governos oferecendo esse nível de
atendimento à população? Em que época alcançaremos o mérito de termos
governantes e agentes de saúde capazes de compreender a visão integral do Ser? Pouco
importa.
O mais relevante é que, cada um de nós, amplie a
consciência de quem é e da sua conexão com todas as outras formas de vida; que
trabalhe por si mesmo em busca de perceber que cada um cria a sua realidade de
acordo com aquilo que pensa e a humildade de reconhecer que não é possível ir
além enquanto estiver aprisionado em paradigmas que separam.
Alguns anos atrás, um sábio deste
tempo me falou: “não pense tanto, apenas confie e todas as portas que você nem
ao menos sabia que existiam, se abrirão para você”.
Confio plenamente que todos nós podemos
viver mais saudáveis, justamente pelo fato de termos a capacidade de nos fazer
“caminhos para os encontros” ao invés de “muros que distanciam e excluem”.
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