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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

A história de dona Antonieta

Tem 92 anos, três filhos, cinco netos, nasceu na cidade de Jaguari, Rio Grande do Sul. É viúva.
É a 18ª do total de 30 irmãos. O pai casou pela primeira vez, teve 13 filhos. Sua esposa morreu. Voltou a casar e teve mais 17 filhos. Antonieta chegou nessa segunda leva.
Os 30 irmãos almoçavam juntos de domingo a domingo. Construíam o tempo para para isso.
‘O papai e a mamãe adoravam estar no meio de muita gente; além de nós, sempre tínhamos convidados’. Mesmo depois dos mais velhos se casarem, a sala de jantar, que mais parecia um salão de baile, recebia a todos. Aliás, segundo dona Antonieta, seu pai, como um bom pai daquela época, preferia fazer os bailes em casa. O espaço era suficiente para que seus olhos ficassem mais perto das 13 filhas.
‘Eu só conheci a mamãe grávida e ela nunca reclamava de nada, pelo contrário, falava pro papai coisas alegres e conosco, era muito generosa'. Sua mãe era uma dona de casa.
Dos 29 irmãos, a senhora Antonieta não gostava muito de conviver com apenas um deles. Lembra que ele desejava ser padre. ‘Muito mandão, sempre dando moral, como se a religião estivesse acima das pessoas’. Os outros 28 irmãos eram mais fáceis de conviver.   
Não se lembra de gente doente. Tinham um pomar gigante, viviam comendo frutas. Moravam na beira do rio e até no inverno havia mergulho. Brincavam muito com a água.
A alimentação era natural, aliás, não havia tantas bobagens oferecidas, diz Dona Antonieta. Ela  tem orgulho de ver que toda a família era saudável pelo fato de que sabia conviver bem: nenhum problema era tão problema que os levassem a se separar como uma família. Podiam divergir, mas, estavam sempre atentos ao quanto eram importantes uns para os outros.   
O pai era firme para que todos estudassem e, para manter a ordem, também era autoritário. Disso dona Antonieta não gosta muito de lembrar.
Na mesa, por exemplo, ele falava: ‘só eu e a mãe de vocês podemos falar, respeitem isso. Depois que nós dois sairmos da mesa vocês podem falar’. E, todos obedeciam, apesar de alguns ‘chutezinhos por baixo da mesa e alguns olhares silenciosos dizendo ‘você não pode se defender agora’.
Depois passava.
‘Era melhor naquela época, muito melhor, nós conseguíamos ser felizes’. Dona Antonieta falava com os olhos marejados de saudade.

Não é uma questão de saudosismo. É que antes funcionava melhor mesmo. Dona Antonieta está certa. E, sabe por qual razão? Por que não andávamos tão distraídos, tão ansiados por ‘sei lá o que é, mas, eu quero já que você tem’.
Não acredito que um dia desejaremos menos. Vejo grandes personalidades, inclusive na área da espiritualidade e no posto de Gurus, muito desenvolvidos, que desejam mais ainda. 
Quem sabe o que podemos fazer é aprender a desejar: um banho de rio? Uma visita em plena quarta-feira a uma amiga e um saboroso café com leite e um pãozinho quentinho? Um telefonema para o irmão apenas para lembrá-lo o quanto é amado por você? Uma noite com muito sexo e paixão na esposa que está ao seu lado a mais de 20 anos?
Desejar o mais simples, desejar aquilo que fica, desejar aproveitar mais todos os sentidos.

É uma dica psicológica para este final de semana. 
Bom abraço. 

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

A Lei da mente é implacável

           A Psicologia, que é uma ciência nova, se aproxima muito de algumas filosofias milenares, entre elas, o Budismo;
                                   A Lei da mente é implacável, o que você pensa, você cria. O que você sente, você atrais. O que você acredita torna-se realidade.
                   
                                                                                   Buda
                 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Saudações



        No próximo dia 28 estaremos realizando o grupo de constelação familiar.
        Nosso quarto ano de trabalho para quem deseja alcançar melhorias em si mesmo, tanto na vida pessoal, quanto profissional e familiar.
        Seja muito bem vinda e bem vindo para conhecer e participar deste projeto terapêutico do amor.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Grupo de Constelação Familiar

Grupo de Constelação Familiar

      Nesta próxima terça-feira, dia 13 estaremos nos encontrando às 19h15.
      Esta abordagem terapêutica  oportuniza:

* trabalhar questões emocionais;
* dificuldades na área profissional:
* questões ligadas a dificuldade na área do relacionamento conjugal ou busca por um parceiro (a);
* questões familiares;
* doenças físicas.

Informações no e-mail bauer.rodrigues@hotmail.com

Ilas Flutuantes

Ilhas Flutuantes, no lago Titicaca. O colorido também é das pessoas que nos receberam. 
Compartilho com vocês essas cores.  

domingo, 31 de agosto de 2014

Educação

Estamos em primeiro lugar: no ranking mundial nenhum outro país tem tantos alunos agredindo os professores como no Brasil.
A sociedade violenta facilita essa realidade, mas, a própria escola, muito mais preocupada na competitividade de mercado do que em planos pedagógicos que formem alunos verdadeiramente mais lúcidos instiga ainda mais a ferocidade. É a política do ‘não há lugar para nós dois, sou eu ou você’. O vestibular é a prova disso.
Mais alunos, mais dinheiro. Custe o que custar.
Nessa lógica há uma prostituição dos verdadeiros valores educacionais. As escolas públicas comandadas por diretores e professores cansados (por justa causa, diga-se de passagem) e, as escolas particulares escravizadas pelas leis do mercado financeiro (com exceção do lucro monetário dos proprietários, todos os demais saem perdendo, sociedade, família e, em especial, o próprio ser humano que está no inicio do seu entendimento de quem é ele na vida).
Se a família não está formando adequadamente seus filhos, também as escolas não estão dando conta de educar seus alunos. Pouco importa para uma verdadeira qualidade de vida social se temos alunos bem informados e intelectualmente capazes. O mais importante é que tenhamos seres humanos competentes, hábeis em se colocar no lugar do outro, motivados a trabalhar em parceria e mobilizados em ser contribuintes para uma vida coletiva melhor.
As escolas têm fabricado egoístas enquanto que as famílias, lotadas de afazeres, produzem filhos imaturos emocionalmente.
Há poucos, mas valentes corajosos pelo Brasil, que iniciam novas idéias quem sabe não tão lucrativas sob o ponto de vista financeiro, mas, absolutamente ricas no que se refere a formar jovens mais lúcidos e capacitados a verdadeiramente se realizar durante a sua vida. Essas escolas estão conseguindo trazer os pais para perto não somente dos professores, mas, também para perto de seus filhos. 
Sempre acredito no Brasil; quem faliu foi o Ensino. E, por qual razão faliu? Incompetência? Jogos políticos? Meros interesses financeiros? Não somente isso.
Os ciclos da vida se encarregam de fazer nascer as novas idéias, deixá-las por um tempo enquanto se fazem úteis para então, naturalmente, findarem. Estamos exatamente nesse lugar, de transição, como se atravessássemos uma ponte que nos convida a nos despedirmos de um lugar e de uma maneira de educar nossos alunos para algo desconhecido, do outro lado da ponte. Nossas incertezas e inseguranças se dão justamente pelo fato de que ainda não sabemos ao certo o que nos espera.
Por agora, o que nos cabe é a coragem de seguir em frente e nos abrirmos para as mudanças, a começar por aquelas que precisam ocorrer dentro de nós. 
Depois e junto disso, doarmos nossas mãos, ideias e coração para sermos nós próprios os veículos do melhoramento coletivo. 

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Vamos dividir o pastel

Atônitos os brasileiros ainda não conseguem compreender o que houve com a seleção brasileira de futebol. Surgem várias opiniões: a corrupção na CBF fez com que o futebol brasileiro ficasse em defasagem ao futebol Europeu; o nosso time não teve suporte emocional para dar conta de tanta expectativa por parte do povo brasileiro; assim era o nosso destino, etc.
Mas, me chama a atenção que não é falado daquilo que para mim é a chave deste acontecimento: toda a competição parte de um erro, por isso, sempre gera uma ilusão. Aos que desejam vencer: a ideia de que precisam derrotar a outros para reconhecerem a sua própria superioridade. Aos que temem perder: a crença de que a derrota os colocará na situação de inferioridade.  
Por isso toda a disputa só pode gerar paixões eufóricas e prazeres intensos, mas, sempre passageiros.
No entanto, quando ambos os envolvidos percebem o que de fato está em jogo, ‘a oportunidade de saírem vitoriosos, independente do placar’, aí sim, algo de maravilhoso se providencia para os dois lados.
Dividir o pastel significa: ‘nós dois ganhamos se nos fizermos sábios ao que ainda temos a aprender com esta experiência’. É quando o esporte não deixa de ser esporte enquanto o esportista e as demais pessoas ampliam a sua visão para o que de fato estão fazendo.
Queremos um Brasil não apenas capaz de fazer obras bem feitas e livres da corrupção. Desejamos um país mais harmônico, culto e equilibrado em todas as direções. Almejamos isto não somente para nós, mas também para os nossos filhos e netos. Ansiamos deixar de presente para toda a população mundial, a nossa colaboração: uma parte humana nomeada de brasileiros, capaz de lidar com tantas diferenças étnicas, culturais e políticas, mostrando ao mundo que as diferenças não são forças contrárias, mas, complementares; que esta diversidade humana é capaz de encontrar uma saída, um lugar onde todos caibam no amor, sendo um para o outro o recurso para que experimentemos juntos o mais sábio e bonito da vida.   

  

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Entrega



         Por mais que nos distraiamos com bobagens que nos afastam ao invés de nos aproximar daquilo que realmente viemos realizar, percebam os senhores e as senhoras: é inevitável que a própria vida, através das pessoas e experiências, leve cada um ao seu verdadeiro e intransferível caminho,  como o fluxo do rio faz com cada  folha que se jogou sobre ele. 
         Sábio fluxo, inconsciente folha. 
         A experiência dessa folha, enquanto o rio joga de lá pra cá, enquanto os cenários vão passando por vezes rapidamente, outras, quase como sem movimento, a folha vai se transformando, se misturando ao rio. Vão desaparecendo, ao longo do caminho, todas as fronteiras entre a folha, o rio e o fluxo. 
         Até o momento, e isto não está no controle da folha, que 'ela desaparece como folha' e 'reaparece como uma das belezas do rio'. Ela se permitiu e o rio, através do fluxo, agora lhe tomou como nutriente. 
         É quando essa água chega nas raízes e as alimenta. É quando todos os que também habitam e usufruem do fluxo, provam dessa água. 
         A partir disso, as vidas se renovam e, entre elas, novas árvores, outras folhas.  
         O ciclo nunca acaba. Entrega pós entrega, o fluxo garante a permanência das experiências e a impermanência de cada uma das manifestações. 

domingo, 29 de junho de 2014

Nossa contribuição

Ainda hoje, estive ao meio de árvores frondosas, majestosas. Havia um lago, gansos e centenas de arbustos. Quase não havia barulho e os poucos ruídos vinham da própria natureza. Entre todo esse cenário, ruas asfaltadas e prédios disponíveis para o ensino dos mais diversos aprendizados. Ali, naquela Universidade, presenciei um presságio de como serão as nossas cidades no futuro.    
Serão lugares belíssimos. Os jardins terão prioridade e haverá mais jardineiros.  
Junto a isso, intuo que não terei tempo de vida para estar neste novo modelo de gestão urbana (gosto de nomear ‘modelo tribal do novo milênio’). Quem sabe tenhamos que esperar por três gerações.
É quando chega até os meus pensamentos e ao meu coração que este é o meu trabalho e, quem sabe, também seja o seu. Não por acaso eu e você e tantos outros estamos presentes neste momento humano que mais parece uma ponte do que um caminho.
Nós, consciente ou inconscientemente, estamos ajudando a construir uma transição coletiva. Já não mais vivemos no modelo antigo nem tampouco temos maturidade para concretizar um modelo novo. Estamos em cima da ponte e caminhando para frente, primeiramente, nos fazendo passar por essa ponte e, junto disso, inspirarando aos outros que também se façam capazes de ver a existência dessa ponte e tenham habilidade para transpô-la.
            No entanto, é fundamental que estejamos cientes de que esta transição se dará na seguinte ordem: primeiramente, dentro de nós, à medida que melhor saibamos fazer da nossa própria humanidade um recurso poderoso ao nosso aspecto mais divino.  E, segundo, estarmos atentos a realizar nossas invenções com profundo respeito e comunhão com o mais natural.

O projeto ‘O caminho sagrado da simplicidade’ está a serviço desta transição e através dele, me faço pensar que há duas coisas essenciais para quem almeja avançar: ‘o que você realiza é menos importante do que a intenção que o leva a fazer’; ‘é mais valioso a consciência de quem você é do que o conhecimento que você adquire’. 

sábado, 28 de junho de 2014

         Quatro meses desenvolvendo o caminho do guerreiro, do visionário, do curador e do Mestre. Pelo amadurecimento do masculino e pela conciliação desse masculino com o feminino, lançamos novas sementes para esta nova Terra. How querido grupo. 



quarta-feira, 18 de junho de 2014

O CAMINHO DO MESTRE - INTERIOR

         Queridos irmãos da Jornada

          Parabéns por mais um movimento; assim, buscamos também a nossa força e a nossa sabedoria interior.
         Até o dia 28 de junho.

domingo, 8 de junho de 2014

Estimado Senador Cristóvan Buarque – legalização da maconha

        Quero agradecer por toda a sua trajetória política. Seu esforço como político tem sido fundamental para que a nação brasileira amadureça e se lance em patamares mais dignos de coletividade.
       Trabalho há 17 anos com o problema da dependência química. Tenho algumas especializações na área e ajudei a formar, aqui no Rio Grande do Sul, uma das primeiras instituições em regime aberto para usuários, moradores de rua e jovens vindos da FASE. Foi uma magnífica experiência que teve o prazo de 8 anos. Também trabalhei em comunidade terapêutica, com jovens e adultos usuários de todos os tipos de drogas. Hoje, atendo em meu consultório e tenho a oportunidade de divulgar algumas informações através de palestras.
        Sobre a liberação da maconha no Brasil, pelas características do nosso povo, ainda com aspectos juvenis de quem pouco ou nada entende da palavra 'limite', será um 'tiro no pé' na saúde pública brasileira. Tiro este que não poderemos retroceder. Uma vez liberada, tanto para diversão quanto para os aspectos medicinais, não teremos o controle para, lá na frente, caso cheguemos à conclusão de que não foi uma ideia acertada, que assuma novamente o posto de ilegal. 
        Penso que a intenção de sua reflexão  é louvável. Em suas palavras: "a droga está corroendo o Brasil; precisamos discutir com mais coragem este tema". Mas, pensemos nas drogas já liberadas: o álcool e o cigarro. O fato de elas serem lícitas diminuiu o consumo? Jovens e adultos sabem melhor lidar com o cigarro e com o álcool pelo fato dele ser legal? Estamos socialmente mais harmonizados por termos o álcool e o cigarro em nossa convivência comunitária? Estamos nos transformando numa nação mais madura? Ou ao contrário disso: nunca tivemos tantas mortes oriundas do uso demasiado do álcool; dados assustadores de mortes provocadas pelo uso do tabaco.
        Se, as drogas que já usamos livremente trazem algum tipo de alívio social, relaxamento e alegria, estaríamos precisando de mais uma delas, a maconha, para darmos conta das coisas da vida cotidiana no Brasil? Por qual razão a droga seria uma parte da solução da sociedade brasileira se, até agora, fez apenas parte do problema?
        O povo brasileiro é diferente, caríssimo Senador. Não precisa de mais liberdade, mas, de mais maturação. Precisamos provocar a autoresponsabildade nos jovens e nos adultos. Já há espaço demasiado em nossa cultura para provar coisas novas e boas. Necessitamos degustar o antídoto disso, para que tenhamos o equilíbrio: escolas voltadas ao autoconhecimento, à natureza, à arte, à música e, em especial, à consciência de que cada um precisa encontrar em seu próprio interior, e não numa substância psicoativa, as soluções para a sua vida.
        Quem sabe um dia esta ideia seja interessante: de que todas as drogas sejam liberadas, para que cada um tenha a liberdade de usá-las ou não. Mas, imagine o Senhor: teremos que ter alcançado um altíssimo nível de consciência sobre a vida, para de fato termos a lucidez da escolha.
        Por enquanto, Senador Cristóvan, nós ainda temos um caminho para debater o tema educação e propor novas metodologias, a começar por uma revolução na formação dos Professores.
        A liberdade saudável só pode ocorrer quando há estrutura suficiente para isso. Ainda não a temos: a árvore de copa grande e bela mas, sem raiz forte para sustenta-la, em ventos mais fortes, tomba.
       Que bom que estas simples palavras possam chegar até o Senhor.
       Muito agradecido.
       Psicólogo Bauer Orcina Rodrigues - CRP 0709036

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Limites para os filhos







Quem ou o que é a palavra ‘não’ neste momento? Algo assustador, doído, desamoroso?

Dizem alguns pais: Eu recebi muitos nãos; farei diferente com o meu filho: direi muito ‘sim’.

Filhos ocupam o seu dia (todos os dias da semana) jogando 6 ou 7 horas de jogos nada instrutivos. Aliás, muito violentos.

Seus quartos abarrotados de brinquedos, e por isso, a maioria deles, desvalorizados, deixados num canto. Alguns desses brinquedos perigosíssimos, sob o ponto de vista psicológico: a internet por exemplo. Ali, com milhares de informações acessíveis diariamente para as crianças, elas se regozijam da total liberdade dentro do seu quarto com a porta que pode ser chaveada por dentro.  

Uma questão relevante é que tudo está ocorrendo, em especial, nos últimos 25 anos. Ou seja, temos muito poucos estudos e provas de que esta enxurrada de apelos visuais e emocionais está adoecendo a criança; o nosso futuro adulto.

Jogos não somente violentos, mas cruéis e impiedosos estão educando o cérebro dos nossos filhos. Diz o pai ‘é bom para ele; o mundo anda violento mesmo, saberá como se defender’; diz a mãe ‘eu não consigo dar o limite, todos os coleguinhas dela também estão fazendo isso’.

O movimento do Pêndulo fica claro: nos tempos mais antigos, tínhamos pais (em especial o pai, a figura de maior autoridade) agindo muitas vezes como tirano, bárbaro, ditador.

Agora, o pêndulo foi para o outro extremo. Estamos formando crianças tiranas, ditadoras das regras da casa, bárbaros que muito pouco conhecem o limite.

É provável que tenhamos que passar pela dor de, ao longo dos anos que seguem, assistir de perto um ser humano rebelado e não alguém amadurecido para provocar modificações. Não pensem que uma criança que rejeita as regras e a hierarquia é um agente de melhoria social. Pelo contrário. Todo o rebelde apenas mantém a desordem ao qual estamos metidos.  

Precisamos formar crianças pensadoras, voltadas ao seu próprio coração, com a capacidade de propor mudanças sendo elas próprias essa mudança.

Carecemos de inteligência emocional e espiritual. E, na falta de limite, não é possível construirmos pessoas desenvolvidas em ambas as partes.

O espaço para criação no interior de uma criança parte de um lar organizado. Um lugar alegre e, ao mesmo tempo, sereno. E, a serenidade se manifesta quando não andamos em extremos.

É o limite, é o ‘não’ equilibrado ao ‘sim’ que nos joga ao bom discernimento e a harmonia.

É provável que os pais (que também continuam sendo filhos) precisem de ajuda neste momento, mais do que em qualquer outra hora. Também eles precisarão reinterpretar a palavra ‘limite’.  

Até breve.
 
 
 

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Leite adulterado, modificado, manipulado.


Quando estou ao meio da mata nativa, é ali que eu percebo a verdade: tudo já está pronto. Apenas a minha consciência para que perceba de que tudo já está pronto, é quem deve avançar.  

Há duas verdades na mata nativa: só há belezas; as belezas se complementam.

Assim também é a natureza como um todo: não há nada fora da ordem nem tampouco contrário a ordem.

Há. Somente isso.

Mas, o homem e a mulher, modernizados, cegaram seus olhos para ver o que existe em sua volta. Por isso, pensam que é necessário jogar com a vida: para ter sucesso a corrupção das leis; para ter prestígio, a venda de mentiras; para ter dinheiro, a compra de pessoas, e assim por diante.

São seres humanos cegos...somos seres humanos cegos.

Adulterar o leite, o vinho, a água são apenas fragmentos da cegueira coletiva ao qual fizemos parte. Uns, conscientes de que ainda são cegos e buscando livrar-se desse ‘entulho nas vistas’. Outros, inconsciente de sua cegueira.

Mas, o que pode ser feito diante disso? Prender os culpados? Sim.

Alimentarmo-nos melhor, preferindo lugares mais confiáveis e, muitas vezes, nem tão atraentes para comprarmos os nossos alimentos? Sim.

Porém, tudo isso será uma solução provisória. É necessário mais e melhor.

Precisamos ser mais humanos e melhores humanos.

Teremos que reeditar a confiança em nossa própria humanidade, vendo-a com bons olhos, afinal, mesmo que escondida, fizemos parte da beleza de toda a natureza.

Não é possível se tornar mais belo ou menos feio.  Não nos foi dado o recurso de mudarmos a nossa essência. É possível, tão somente, realizarmos coisas mais belas e menos feias com nós próprios e com os demais.

Por isso, nem ao menos gosto de discutir a ideia de ser ‘otimista’ diante do que andamos vivendo. Não creio que seja uma questão de otimismo ou pessimismo, pelo fato de que, esta reflexão parte da dúvida.

E, a dúvida é filha do medo.

Por isso não tenho nem preciso de esperança. Eu vivo a fé e isso tem me bastado.

Fé de que estamos no caminho certo, justamente pelo fato de que não é possível sair do caminho, mas, tão somente, trilhar todos os cenários que o caminho pessoal e coletivo nos oferece.  E, à medida que vamos aprendendo a caminhar (você sabe disso), percebemos que tudo estava sincrônico com o que tínhamos a aprender.

Eu não tenho raiva dos que estão adulterando as coisas. Se tivesse, teria que enraivecer comigo mesmo. Eu também tenho tentado distorcer a realidade e isso, certamente, não atinge apenas a mim. São tocados aqueles estão em minha volta.

Mal sei experimentar os presentes mais básicos que a vida tem me dado, o que dirá os mais profundos.

Mesmo assim, eu amo minha humanidade. Minha estupidez e distrações com aquilo que me esvazia ao invés de me completar, faz parte do pacote. Também ali habita minha sabedoria e minha capacidade de criar soluções. É um kit que eu, e supostamente você, recebemos: uma caixa escrita na parte de fora ‘kit ser humano’.

No entanto, quando aprendemos a abrir essa caixa, lá dentro, no centro, encontramos uma segunda mensagem: ‘kit divindade’.

É quando nos lembramos de ou quando somos tomados pela percepção de que não há nada a adulterar, mas, tudo para aproveitar. Creio que muitos dos que já andaram por aqui, descobriram isso: eram os que amavam a vida, falavam com a natureza e se preocupavam com os outros. Eles foram impecáveis (não limitaram o próprio ser).

Que beleza! Tanta vida a nossa disposição! Tantas chances de sermos felizes e de contemplarmos as possibilidades que habitam as nossas células.

Uma última mensagem:

Outro dia, uma pessoa me disse: ‘não escreva textos longos; as pessoas andam muito apressadas para ler coisas que exijam mais tempo’.

Eu pensei que essa pessoa tinha razão, mas, ao começar este texto, ao qual você está lendo agora, coloquei uma música com sons da natureza. Relaxei, respirei sem pressa e contemplei.

E, vi imediatamente, que o bom tempo tinha se alargado para mim. E, que este texto, mais longo, também poderia ser um remédio para alargar o seu bom tempo quando estivesse lendo-o.

Portanto, desta vez, nada de sínteses. Estamos, neste momento, nos dando o prazer de estarmos juntos, nos sentindo bem e com o coração tranquilo.

Até breve.  

sábado, 3 de maio de 2014

A sabedoria do Visionário


 
 
 
 
 
O trabalho será realizado nos dias 10 e 31 de maio.
Estaremos abordando os seguintes assuntos:

 
*NOSSOS INSTRUMENTOS DESTA VEZ SÃO O FOGO E O SINO.  

           *COM LEVEZA E COMPROMETIMENTO COM A NOSSA PRÓPRIA HISTÓRIA, NOS DAREMOS A OPORTUNDIADE ALCANÇAR UMA NOVA VISÃO SOBRE A NOSSA VIDA E OS NOSSO SPRÓXIMOS PASSOS;
*OU, SE JÁ NOS ESTÁ CLARO O CAMINHO A SEGUR, TOMAREMOS FORÇA E SABEDORIA PARA MELHOR PERCORRÊ-LO;
             *A ARTE DE SERMOS AUTÊNTICOS E AGRADÁVEIS, MANIFESTANDO O NOSSO REMÉDIO ORIGINAL;
         

             *POTENCIALIZAÇÃO DA NOSSA CAPACIDADE CRIATIVA E AUTOCONFIANÇA.

             *DIZER A VERDADE, SEM CULPAR NEM JULGAR.  

             *TORNAR-SE BOM PARA SI PARA SER BOM PARA OS OUTROS.  

             *O VISIONÁRIO: AQUELE QUE DESENVOLVE AS QUATRO FORMAS DE VER.  

              *TRABALHAREMOS COM O SINO, MEDITAÇÃO E PRECE. 

              *SUPERANDO AS SOMBRAS DO VISIONÁRIO: A CRIANÇA FERIDA DO LESTE.   

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Copa do mundo de futebol


Não sei se você reparou, mas, há alguma coisa diferente no ‘ar do brasileiro’. As pessoas parecem mais agitadas e poucas estão de fato empolgadas com a copa. A maioria, quando você fala sobre o assunto, costuma se referir: ‘vamos ver o que acontecerá’.
Haverá revoltas, quebra-quebra? Aquilo que aconteceu na copa das confederações foi um ‘fogo de palha’, passou, não mais conseguiremos nos mobilizar? O povo silenciado como sempre?
Verdadeiramente, estamos com medo de olhar para a nossa impotência de mudar tudo isso: a fraqueza está centrada num desejo ainda superficial de transformarmos o Brasil.  
Queremos um país melhor, mas, não queremos pagar o preço disso. Ainda não estamos dispostos a executar algumas mudanças em nossa vida pessoal. Continuamos pensando individualmente e não coletivamente. 
 
Essa é a fonte da angústia que está no ‘ar’: está sendo mostrado a cada um de nós que nada pode se transformado sem que antes isso ocorra em nosso próprio interior.
 
Lembro-me de um termo indígena chamado ‘Rito de Passagem’. O homem e a mulher são submetidos a rituais para que amadureçam e tomem maior responsabilidade sobre a sua própria vida. Nós, brasileiros, também estamos vivenciando um rito de passagem através da copa do mundo, sendo convidados ao amadurecimento das nossas atitudes para que possamos, num futuro breve, vivenciar coisas mais importantes.  

Todo o rito de passagem exige alguns sacrifícios de quem os pratica.

Este é o preço para uma nação mais competente.

As próximas gerações usufruirão todos os nossos esforços.

Sigamos em frente e mais confiantes na vida.   

terça-feira, 22 de abril de 2014

Convite para o próximo encontro dos homens


                                        Saudações

            Neste sábado, dia 26 de abril, estaremos realizando mais um encontro do caminho quádruplo.
           Estaremos nos dedicando, entre outros assuntos, para desenvolvermos:

            * aprendendo a melhor gerenciar o meu tempo.  
 
             * saúde e bem estar regulando o prover e o receber.

             * os benefícios da 
meditação deitada: a arte da introspecção, contemplação e descoberta.

             *   Conhecer para usufruir da relação do curador com a natureza e abrir-se para descobrir o que vim fazer de fato nesta vida (realização profissional e pessoal).    

             Venha você também fazer parte deste grupo.

            CONTATO: bauer.rodrigues@hotmail.com ou 5191737372







quinta-feira, 17 de abril de 2014

Convite para o grupo de Constelação Familiar


 O nosso grupo de constelação familiar está completando 4 anos.

Este trabalho é um método terapêutico vem trazer uma nova visão tanto sob o ponto de vista pessoal quanto familiar.
Aguardamos você para conhecer e participar deste grupo. 
Nosso próximo encontro será no dia 22 de abril, terça, às 19h15.
CONTATO: bauer.rodrigues@hotmail.com 

A constelação familiar aborda, entre outros assuntos:  

•Relacionamento amoroso 

•Relacionamento com Pai, Mãe ou familiares 

•Desenvolvimento profissional e pessoal. 

•Medos, ansiedade, inseguranças 

•Traumas, desejo de suicídio, depressão 

•Vícios, distúrbios na comunicação 

•Todo tipo de doença

 

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Fé em dias melhores


           Não haveria crescimento sem que nos colocássemos diante dos desafios.

Tampouco conheceríamos mais a fundo a nossa capacidade de superação e de criatividade sem que nos colocássemos ao meio das crises.

            Enquanto uma parte de nós se pergunta: ‘ por qual razão aqui estou eu novamente, sofrendo por isto ou aquilo, angustiado por não encontrar uma saída’, a outra parte reconhece: ‘somente assim tenho a oportunidade de amadurecer’.

            Portanto, não se assuste diante daquilo que ainda não se transformou em alegria. Se, há dor ou qualquer tipo de sofrimento, permaneça com fé.

Solte o desamino, veja que você mesmo se colocou nisso, não por  burrice ou qualquer outra atitude negativa, mas, para encontrar novas ferramentas dentro da sua mente e do seu coração e então, aprender um pouco mais sobre a melhor maneira de ser mais realizado na vida.  

            Tenha calma, atravesse a ponte. Olhe-se com amor, jamais desista e, se por ventura suas pernas estiverem fraquejando, mesmo que você acredite que suas  forças não são suficientes para superar o que está acontecendo, se entregue mais profundamente a Deus.  Entenda a palavra Deus como quiser: força cósmica, grande fluxo do amor, energia maior, ordem.

            Uma índia me disse: “quando o seu sonho for respaldado por amor, Deus já está a sua frente, abrindo o caminho para a sua vitória”.

            Sigamos em frente, então.  

domingo, 30 de março de 2014

O Xamã e o Monge

         O Xamã, sábio conhecedor dos sons sagrados da natureza, encontrou o Monge. Os dois sorriram um para o outro. 
         - Eles estão acordando novamente, assim como faz o sol com o horizonte, disse o Xamã.
         - Eu sei, falou o Monge, tenho acompanhado todos os seus movimentos.
         - Voltaram a fincar suas raízes na terra. Foi tão bonito!
         - A paz voltará a reinar em seus corações; serão mais realizados. Completou o Monge.
         - Sim.
         Ambos disseram em silêncio, enquanto se olhavam.  

quarta-feira, 26 de março de 2014

Saudações

 
No dia 29 estaremos dando continuidade ao nome O Caminho Quádruplo.
Ainda temos quatro vagas disponíveis aos interessados. 
É um grupo destinado ao trabalho com homens interessados em realizar o seu aperfeiçoamento., 
Intenções principais: 
* que nós homens, voltemos a nos reunir em grupo, para compartilhar os nossos desafios pessoais, familiares e profissionais, tendo a oportunidade de aprendermos uns com os outros;
* a humanidade alcançou uma etapa onde os homens também terão que fazer a sua caminhada interna. Teremos que nos autoconhecer mais para dar conta do que a vida nos pede. Este curso tem como intenção principal do autoconhecimento.
* há várias práticas durante os encontros. Dicas, sugestões, reflexões e meditações buscando favorecer para que, na vida diária, possamos assistir as nossas mudanças e melhorias. Este curso também visa as autotransformações.

Como desenvolveremos o nosso masculino: 
 

*através do resgate de quatro poderes (quatro sabedorias) que estão dentro de cada um de nós, mais despertas ou precisando ser despertadas):
      O guerreiro que nos trás a força para superarmos os nossos próprios desafios internos; o curador que nos possibilita olhar para nós mesmos e curarmos algumas feridas que ainda guardamos em nossas lembranças conscientes e inconscientes; o visionário que nos permite perceber além do que temos visto, avançar e alcançar os sonhos pretendidos e o mestre que nos trás recursos como a autoconfiança e a serenidade para que encontremos a paz dentro de nós enquanto desfrutamos de uma vida mais realizada.

É um trabalho profundo:

*Tenho me dedicado há treze anos no meu caminho quádruplo pessoal.
   Por experiência própria, posso afirmar que todo aquele que realizar esta jornada com esforço e dedicação, encontrará sugestões importantes e valiosos recursos para os seus avanços pessoais, familiares e profissionais. 

Seja bem vindo.
Também é uma experiência fantástica se puderes trazer algum parente (pai, filho, irmão, primo) e amigo. 
Também os que participaram da primeira turma, no ano passado, e quiserem avançar em seus trabalhos pessoais e os que não realizaram algum dos módulos, da mesma forma, esta é uma boa oportunidade. 
 
Para qualquer outra dúvida entre em contato com este e-mail ou com o telefone da Organizadora do evento, Márcia Ledur: 99825291.

Um bom abraço e até lá.  
Bauer    

sábado, 15 de março de 2014

O Caminho Quádruplo

                                                            

                                Grupo de homens

         Demos início, neste sábado, dia 15, o trabalho com os homens.
         Formou-se um grupo muito especial, de gente sensível e realmente     
         interessada no seu aperfeiçoamento pessoal.

         Venha você também fazer parte dessa jornada. Nosso próximo encontro será 
          no dia 29 de março.

         Informações: bauer.rodrigues@hotmail.com ou contatosimplicidade@hotmail.com

domingo, 9 de março de 2014

Saudações

 
No próximo sábado, dia 15, estaremos começando a segunda turma do caminho quádruplo. 
 
Alguns dos propósitos deste trabalho: 
* autoestima e autoconfiança nas relações.  
* melhoria na capacidade de comunicação. 
* nossa eficiência e bom uso do poder.
Para outras informações, acesse bauer.rodrigues@hotmail.com.
Venha conhecer este trabalho inovador.
 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Abraço: a importância desse momento em nossa vida


Abraço apertado, abraço afastado, abraço sem graça.
Que importante é o abraço. Por vezes, o abraço que fica na vontade de dar, mas, dá medo e então, substituímos por um aperto de mãos.
Abraço olhando quem abraçamos; abraço disfarçando o olhar, para não demostrar o quanto estamos felizes com o que ganhamos do outro.

Abraço de amor, abraço de saudade, abraço de despedidas...

Abraço de reencontro, abraço novo, de uma amizade que está começando agora.

Abraço quente, quando é possível sentir o coração do outro pulsando.

Abraço cuidadoso e gentil.

 
O abraço é a alquimia mais forte para que o encontro se torne inesquecível.
Sem abraço, o beijo do casal fica com menos sabor.
Com abraço, o beijo encontra o caminho do amor.

Abraço é amor, sempre.
Amor inicial, amor maduro, amor discreto, amor reprimido, amor intenso, amor fraternal.

             Não deveríamos economizar o abraço.
Aliás, poderíamos definitivamente, perder qualquer medo do abraço.
Por que não viver uma vida mais aberta ao ‘sentir’ do que ao ‘avaliar’? 

Se, o abraço pode causar confusão nos sentimentos: ‘afinal, é amizade ou algo mais?’, preferível ficar na dúvida ao que perder a chance de chegar mais perto de si mesmo, dos seus próprios sentimentos e então, aprender a gerenciá-los.   

             Abraço é bom, sempre é bom. Mesmo, quando é rapidinho.
Abraçados, nos sentimos vistos e queridos pelos outros. 
E, quando abraçamos, exercitamos a nobre arte de ‘entregar-se’: quando a mente desliga e a alma toma conta de nós, convidando-nos: ‘sinta, apenas isso’. 

Por isso, abraçar e ser abraçado são presentes únicos: levam-nos a conhecer o universo de sentimentos que estão circulando em nosso interior. Alguns, velhos conhecidos, outros, magias absolutamente inéditas.  

Não será isso que viemos, em especial, realizar? Conhecer o que há dentro de nós e saber o que fazer com o que encontramos?

Então, vamos abraçar, pedir abraço.
Quando abraçar, fazer de verdade: só vale abraço inteiro!
E, quando  abraçado, se abrir de verdade: só vale entrega inteira! 

Assim...

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Dicas para realização profissional


 
Este é um dos principais temas trazidos no consultório.  

A vida cobra o preço da verdade: se você não estiver naquilo que realmente faz o seu coração vibrar; naquilo que naturalmente flui de você e que lhe deixa com a sensação de ‘transbordar a vida’, certamente, você não alcançará a realização.
Pode ter em suas mãos o dinheiro. Pode também ter o reconhecimento dos outros sobre o seu bom desempenho. Mas, mesmo assim, no centro do seu peito, haverá alguma coisa que ainda não foi preenchida.

Sua felicidade estará pela metade.

E, o mais estranho: todos sabem o que lhes realiza, no entanto, nem todos tem a coragem de reconhecer que sabem.
Disso, há três estágios para a realização profissional.

Primeiro: aqueles que estão confusos, resistindo olhar para a verdade;
Segundo: os que reconheceram a verdade, mas, ainda estão aprendendo como colocar  em prática aquilo que lhes realiza. 
Terceiro: os espontâneos que simplesmente.... fazem.

Se, o dinheiro está necessariamente junto da realização pessoal? Nem sempre. Por exemplo, quando faço o meu trabalho voluntário, sem receber qualquer retorno financeiro, mesmo assim, é o lugar que me sinto mais bem pago pelo meu serviço.
O carinho das pessoas, a gratidão, a troca de generosidades. Este é outro tipo de ‘ouro’ que supera, na maioria das vezes, o dinheiro.

 Sucesso profissional é, antes de tudo, sucesso pessoal.
Lembre-se, não há certo ou errado, melhor ou pior. Há o que você veio fazer.
           Então, faça com muito carinho e dedicação e veja que isto faz a diferença neste planeta.

Gosto muito de dizer uma frase:

‘ Por favor, apenas seja o que você é!’

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Sabedoria na prática


           O caminho da sabedoria está em falar três vezes menos do que ouvimos e fazer três vezes mais aquilo que defendemos em nossos discursos.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Pensei que seria mais fácil


Escolheria quem foram os culpados pela minha infelicidade; manteria distância deles e começaria novamente.
           Perceberia o que me faltou e começaria a me oferecer todas essas coisas.  

De preferência, faria com que alguém fizesse por mim.
Acreditaria em coisas mágicas e elas me salvariam.
Confiaria apenas nas minhas verdades. Elas seriam o suficiente para me fazer feliz. 
Mas, um dia, descobri algo diferente. 

Algo que ninguém havia me dito! 

Que eu não poderia me realizar sem antes aprender a me permitir.  

E, que não me permitiria sem que antes resgatasse um amor muito mais profundo por mim mesmo.  

Não esse amor que se roga o lugar de superior e mais importante que a outra pessoa. Mas, o amor que sempre está ao lado e disponível também para si mesmo. 

Nessa descoberta todos os culpados evaporaram. Não mais havia a quem acusar.

Também todos os mágicos ilusionistas partiram: eles viram que os meus olhos tinham força para fazer ao invés de esperar por eles.  

Ficou tão claro que todas as minhas verdades, todas mesmo, estavam ultrapassadas. Eu vivia com os meus bolsos cheios de coisas velhas, mofadas. Inclusive pessoas que passaram ainda moravam lá... 

Pensei que seria mais fácil. 

Mas, também aprendi que é possível: mudar.  

Desde então, não parei mais: todo o dia construo uma verdade melhor; calo meus julgamentos e exercito a responsabilidade sobre a minha vida.  

Descubro, redescubro, descubro várias vezes ao dia a minha força, a minha capacidade de vencer os obstáculos que as minhas próprias crenças inventaram.  

Se, o amor é maior dentro de mim a partir disso tudo? Não. 

Afinal, ele sempre esteve lá.  

No entanto, quando descobrimos, ele se torna mais livre, menos enredado. 

O amor de agora é mais grato, mais palpável.  

         O amor de agora é presente, mora no instante.